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alma envelhecida
apodrece no cinzeiro
de um bar
em copacabana
no descompasso
do chuveiro
mal fechado
as gotas penduradas
por um fio
choram
antes de cair
sem rima
sem ritmo
mas com blues
no desarticulado
corpo que se
chacoalha
em letras
borradas
de um poema
desafinado